DEUS está associado ao amor, sendo essa Sua essência. O amor sincero e verdadeiro é algo que representa o nosso DEUS; Ele é nossa fonte de amor e também é quem nos ensina a dar e a receber amor.
Aquele que não ama não conhece a DEUS; porque DEUS é amor. (1 João 4:8)
Amar não é ter um sentimento.
O amor é uma escolha e não um sentimento ou uma reação natural. Reações naturais são aquelas
praticadas como conseqüência natural de algum outro fato anterior. Por exemplo: comer é uma
reação natural (a pessoa come quando tem fome), dormir é uma reação natural (a pessoa dorme
quando tem sono), respirar é uma reação natural (os órgãos respiratórios naturalmente funcionam
objetivando a respiração, como uma espécie de auto defesa contra a falta de ar), etc. Já o amor
esperado por DEUS é uma escolha que independe de circunstâncias ou do que outras pessoas façam.
Gostar, porém, é muito diferente de amar, pois amar é dar-se, doar-se, é gastar tempo com alguém:
quanto mais tempo você gastar com algo, mais amor terá por isso, ao gastar tempo em amar de uma
maneira que agrada a DEUS, estará investindo e aplicando esse tempo, gerando, certamente, um
grande retorno. O gostar, por sua vez, tem uma conotação de julgamento e semelhança, sendo uma
relação baseada em trocas e conveniências. O grande desafio do homem é viver a sua vida em amor.
No grego antigo, havia três palavras para traduzir amor:
· Amor Philéo: é o amor-amizade. Esse amor é aquele que sentimos com nossos irmãos e pais.
· Amor Eros: é o amor sexual entre um homem e uma mulher e, como sabemos, deve ser
praticado dentro do casamento.
· Amor Ágape: é o amor que caracteriza DEUS. Trata-se do amor que DEUS tem por nós, um
amor leal, firme e fiel. Não importa o que o homem faça, o amor de DEUS não aumentará e
não diminuirá, simplesmente continuará o mesmo, ou seja, eterno, infinito e imensurável. É
um amor tão grande a ponto de ser sacrifical.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)
O diabo e o amor.
O diabo não conhece, não consegue ter ou praticar o amor. O amor para ele é algo insuportável e,
como ele não suporta isso, distorce da seguinte forma:
· Faz com que o amor philéo seja motivado por interesse;
· Faz com que o amor eros seja praticado fora do casamento;
· Faz com que os homens não recebam o amor ágape e tampouco vivam e distribuam esse
amor. O amor é tão importante em nossas vidas que JESUS resumiu todos os mandamentos em apenas dois:
E os fariseus, ouvindo que ele fizera emudecer os saduceus, reuniram-se no mesmo lugar. E um deles, doutor da lei, interrogou-o para o experimentar, dizendo: Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. (Mateus 22:34-40) O amor leva-nos automaticamente ao cumprimento de todos os demais mandamentos e leis do SENHOR.
Quando a gente olha para a nossa vida e diante do erro que cometemos nos colocamos na presença de Jesus como miseráveis sedentos de Misericórdia Divina, o Senhor vem ao nosso encontro. Para nos constranger. De tanto amor.
Para a nossa mente humana, ainda centrada na lógica do “olho por olho/dente por dente” é difícil compreender como pode um Deus, em sua Onipotência, sabendo de nosso pecado, ainda nos encher de amor e de consolo. Não seria mais compreensível (para a lógica humana) se, diante do nosso erro, Deus nos castigasse, corrigisse com fúria e mandasse fogo do céu para nos destruir? Pois é assim que agimos com o outro. E muitas vezes achamos que é com esta mesma lógica e pedagogia que Deus nos trata.O amor de Deus nos constrange porque não estamos preparados para sermos tão amados assim.
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